segunda-feira, 21 de dezembro de 2009


E A POEIRA SE FEZ LUZ
QUANDO O SOL ENTROU
PELAS FRESTAS DA JANELA.

MAS NO ACABAR DO DIA,
NÃO PASSAVA DE CINZAS AO CHÃO
ARRASTADAS E PISOTEADAS
PELOS PÉS DO ABANDONADO.

LUIZA PONTES.

5 comentários:

  1. De uma leveza densa, como a poeira a que te referistes. Lindíssima.

    ResponderExcluir
  2. De uma solidão sublime, de um esquecimento que não se sabe que há.
    Bonito, muito bonito.

    ResponderExcluir
  3. fez-se luz tbm a fumaça, produto inalável, autor de alquimias cerebrais, que ao fim do dia só virou mesmo foi poesia :/
    mwehuehuehehehehe :D
    adorei!
    beijOo

    ResponderExcluir