Olhos secos
Tais quais as bocetas velhas
Das carolas que descem
O cortejo fúnebre
Do filho bastardo do seu Menelau
Não sei como posso viver assim
Pensando naquelas bocetas mal-cheirosas
Olhando esse cortejo ignóbil
Sem um pingo de pena do seu Menelau
E com os olhos secos
Das carolas que descem
O cortejo fúnebre
Do filho bastardo do seu Menelau
Não sei como posso viver assim
Pensando naquelas bocetas mal-cheirosas
Olhando esse cortejo ignóbil
Sem um pingo de pena do seu Menelau
E com os olhos secos
* Imagem: detalhe do olho de São João,
do quadro A descida da cruz, de Roger van der Weyden.
Já lhe disse: é a sua melhor poesia.
ResponderExcluirUm beijo, amigo.
concordo... essa poesia é linda mesmo!
ResponderExcluirObrigado, companheiros... vcs são meus amigos mais cor-de-pink - adooooro!
ResponderExcluiracho que o mais interessante a se fazer seria tentar fazer as bocetas das velha carolas chorarem!
ResponderExcluire não digo num sentido geriófilo, não (tá certo? é geriófilo mesmo, é?)
digo mais num sentido de usurpar um corpo sem orgãos XP
huehehehehehehehe
cara, muito massa! beijo na bunda, mah!