O nada. Como é difícil pensá-lo.
Servimo-nos de imaginação para
suprir nossos limites [humanos].
Colorimos, pintamos, damos
formas e nomes.
Mas o que prevalece é a
ausência. Não a ausência
de, apenas a ausência pura
e seca.
Percebemo-nos nada. E
nunca saberemos se nada
é o que só existe lá...
Servimo-nos de imaginação para
suprir nossos limites [humanos].
Colorimos, pintamos, damos
formas e nomes.
Mas o que prevalece é a
ausência. Não a ausência
de, apenas a ausência pura
e seca.
Percebemo-nos nada. E
nunca saberemos se nada
é o que só existe lá...
Luiza Pontes.
O "título" (ou a ausência dele) da poesia e "humanos" entre colchetes deram o tom. Complementares. Genial. Não precisava nem ter dito: "percebemo-nos nada"... Já estava lá, desde o título. Lindo lindo lindo. Igual vc.
ResponderExcluirAmo-te.
Lindo e deprimente...
ResponderExcluirComo eu? rsrsrsrs...
Vielleicht.
Ich auch liebe dich!