quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

{ }



O nada. Como é difícil pensá-lo.
Servimo-nos de imaginação para
suprir nossos limites [humanos].

Colorimos, pintamos, damos
formas e nomes.
Mas o que prevalece é a
ausência. Não a ausência
de, apenas a ausência pura
e seca.

Percebemo-nos nada. E
nunca saberemos se nada
é o que só existe lá...

Luiza Pontes.

2 comentários:

  1. O "título" (ou a ausência dele) da poesia e "humanos" entre colchetes deram o tom. Complementares. Genial. Não precisava nem ter dito: "percebemo-nos nada"... Já estava lá, desde o título. Lindo lindo lindo. Igual vc.

    Amo-te.

    ResponderExcluir
  2. Lindo e deprimente...
    Como eu? rsrsrsrs...

    Vielleicht.

    Ich auch liebe dich!

    ResponderExcluir