O nada. Como é difícil pensá-lo.
Servimo-nos de imaginação para
suprir nossos limites [humanos].
Colorimos, pintamos, damos
formas e nomes.
Mas o que prevalece é a
ausência. Não a ausência
de, apenas a ausência pura
e seca.
Percebemo-nos nada. E
nunca saberemos se nada
é o que só existe lá...
Servimo-nos de imaginação para
suprir nossos limites [humanos].
Colorimos, pintamos, damos
formas e nomes.
Mas o que prevalece é a
ausência. Não a ausência
de, apenas a ausência pura
e seca.
Percebemo-nos nada. E
nunca saberemos se nada
é o que só existe lá...
Luiza Pontes.